
que todo mundo é bonzinho, que eu sempre vou me dá bem no final e que todos querem o meu bem, eu já parei de pensar que tudo é pra sempre e que eu nunca vou ser enganada. Já parei de pensar, que jamais iria sofrer e que jamais ficaria sozinha e parando de pensar nisso, eu descobri que eu sempre estive sozinha, sem amigos, sem família e afins, sem ninguém, eu sempre estive sozinha, comigo mesma, sempre fui o meu primeiro plano, meu segundo plano e quando não tinha um outro assunto, eu era o meu terceiro plano também. Tudo que eu tenho hoje, eu consegui sozinha, comigo mesma, com o tempo, com os meus desejos, sonhos e vontades, absolutamente sozinha, ninguém jamais teve direitos sobre a minha vida e agora, quando eu me vejo em transformações, eu me sinto tão nada e choro por medo de ficar sozinha, mas ficar sozinha é bom, não é? Não são os meus direitos, a minha vida? Porque o medo se sempre fui só eu? Porque o medo se eu sei que comigo mesma eu to segura, eu to em boas mãos? Porque o medo se eu jamais vou me magoar, me perder, me fazer sofrer? O medo é a pior droga, disse Paulo Coelho, nunca tinha concordado com tamanha verdade, mas agora, é a única coisa que eu sei, a única coisa que me matem bem, é uma droga, mas ela tem cura, a coragem é o melhor remédio pra essa droga chamada medo.
Viver pra ter medo ou viver com medo? Na minha cabeça, essa é a única pergunta que resta, em meio a toda essa confusão de pensamentos confusos. A vida me impõe duas opções, mas eu tenho uma terceira, eu prefiro viver sem medo de viver e o medo, que é como um vício, vai continuar presente e mesmo com essa terceira opção, os meus pensamentos ainda são confusos, o medo continua presente, na sombra da felicidade. E novamente eu fico em dúvida: Viver pra ter medo ou viver com medo?
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