
quando tudo começou. Inverno dentro e fora de mim. E, meu Deus, como ele me aqueceu. Começamos bem a nossa breve e ao mesmo tempo longa "história de amor", que eu acreditava que não chegaria - levaria - a nada. O meu "anti-vírus", não gritou que poderia ser uma ameaça pro meu coração e eu também não assimilei e assim, passamos por um maravilhoso inverno sem sentimentos e ressentimentos. E bem, poderíamos ter parado por ali. Mas chegou a Primavera e, meu Deus, ele me veio com sentimentos, com "amor, com "saudade" e a ilusão começará logo ali. E em meio a estação mais romântica do ano, me veio ele tão lindo, tão meigo, tão.. meu. Ops, caí em tentação - Tanto antes, quanto agora -, meu Deus, como eu queria que ele fosse meu.. O timbre da sua voz e o seu jeito de olhar.. Céus, como ele devia ser meu, só meu. E eu tentei parar por ali. Caímos em tentação. Isso, "caímos", tão eu quanto ele, percebemos o quão é bom estarmos perto. E no meio da Primavera, em meados do fim, ele me aparece depois de 30 dias, me querendo tanto, me tendo tanto. Meu Deus, dessa vez o "anti-vírus" gritou, berrou, esperneou e por fim, eu senti tapas envolvendo minha face como num aviso claro: "Não seja tola, menina, mostre a si mesma que sem ele é melhor". Mas já era tarde demais, seus braços já me envolviam, sua boca já calava a minha e o meu coração amolecerá de novo. E ficou claro, que o "nosso lance" já não era um lance. Mas, meu Deus, ele me veio com amores por uma janela e decepções em uma porta e a claridade que a porta mostrará ofuscava o brilho da janela de tal forma, que dá boca dele só saíam promessas e nos meus ouvidos, só entravam mentiras. Tivemos uma primavera conturbada, aliás, nem tudo são rosas, e no nosso caso, absolutamente nada foram rosas. E que pena, meu Deus, tínhamos tanto pra dá certo, aliás, tínhamos tanto, que às vezes, eu pensava que tínhamos tudo. A Primavera acabou e eu guardei as decepções nos bolsos dos cassacos. Mas o amor por ele, transbordava no peito, uma necessidade, que, meu Deus, dava medo. Com o início do Verão, me veio a ideia de que poderíamos dá certo e de que apesar de não sermos formalmente um casal, intimamente, éramos um. Ele começou a me surpreender, de tal forma, que meu anti-vírus gritava e eu lhe dizia com calma: "É só mais um beijo, se acalma", "Veja bem, é só mais um abraço, que mal têm?". E me divertia enganando à mim mesma, como se tudo fosse fácil, como se não fosse ele o meu último pensamento do dia. Como se o meu peito não gritasse: "Eu te amo" pra ele todas as vezes que eu o via, como se eu não sorrisse ao vê-lo sorrir. Meu Deus, como o Verão me fez ser dele e o fez ser meu tão involuntariamente.Com o Verão chegando ao fim, eu não posso negar que o meu anti-vírus, às vezes berra, mas perde a voz quando o celular toca às 4h da manhã ou quando ele resolve ligar do nada pra falar uma bobagem qualquer, ou até mesmo quando ele resolve aparecer no meu portão do nada e diz "eu te amo" na despedida. E o Verão me trouxe a certeza que no fim da noite, consciente ou inconsciente, ele pensa em mim, que depois de muito fazer, depois de um dia longo ou curto, ele sabe pra quem ligar. E o Verão também me fez ver, com tamanha clareza, que depois de uma briga, ele sempre volta, sempre liga. Meu Deus, como ele finge bem que é meu. Tão bem, que às vezes, até o anti-vírus abre guarda pra esse Cavalo de Troia, que é sempre uma caixinha de surpresas.
Bem, Outono, que você venha lindo e traga ele, com o sorriso do Inverno, o amor da Primavera e a certeza do Verão."
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